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15 setembro 2013

Betagem - Heartbreaker (Sparrow)


Olá, flor! Desculpe a demora, eu ando muito ocupada ultimamente, mas aqui está seu capítulo betado! Antes tarde do que nunca, não é? hahaha

Capítulo – Heartbreaker


I got the eye of the tiger a fighter
Dancing through the fire
'Cause I am a champion
And you’re gonna hear me roar


                Seu vestido lindamente branco esvoaçava enquanto ela girava pela pista de dança e o som da sua risada era a coisa mais bela para se ouvir. Os saltos, incrivelmente, não a machucavam. Nunca machucaram. Seu cabelo castanho estava belíssimo em um penteado que terminava em ondas nas pontas. Seus olhos perfeitamente delineados e sua boca muito vermelha.
                Ela olhou para todos a sua volta, encarando-a. As mulheres, com inveja. Os homens, com cobiça. Típico.

                Varreu com os olhos a sala, como um animal selvagem a procura de sua presa, os olhos semicerrados e o braço esquerdo segurando o direito.

                Um homem bonito. Havia vários, mas qual? Qual seria seu amor da semana, com quem passaria a noite?

                Andou em frente até um lindo menino de olhos cinza e cabelo cor de palha, com corpo forte e olhar penetrante. Certamente, era como ela. Destruidor. Era só olhar sua postura galanteadora, sou sorriso malicioso. Ia ser ótimo para ela.


Louder, louder than a lion
'Cause I am a champion
And you’re gonna hear me roar
You’re gonna hear me roar


                Seus olhares se cruzaram enquanto a castanha andava a caminho dele, que esperava, varrendo-a desejosamente.

                - Olá. – ela diz, educadamente.

                - Não me lembro de você por aqui. – ele fala, olhando-a de cima.

                - Acho que é porque nunca vim a uma festa nessa casa, ou talvez porque a cidade é grande, com vários rostos que você pode esquecer. – fala, enrolando uma mecha de cabelo nos dedos.

                Ele encosta-se à parede e a encara com os olhos semicerrados.

                - Algo me diz que não esqueceria o seu rosto.

                - Algo que me diz que está certo.

                - De onde é? – ele pergunta.

                - De vários lugares. E você?

                - Aqui de Vegas. – responde, curioso. – Qual o seu nome?

                - Você faz muitas perguntas. – ela ri.

                - E você não responde nenhuma delas. – fala, irritando-se.

                - Sabe, – ela diz, passando os delicados dedos de esmalte transparente pelo queixo anguloso do rapaz. – A maioria dos caras que conheço não gostam muito de conversar. -Ele se aproxima mais, entrando no jogo dela.              - Eles preferem partir para o ataque. – ela sussurra.

                Os dois estavam muito próximos e as mãos dela já estavam no ombro musculoso do garoto. As dele encontraram sua cintura e seus narizes se tocaram.
                Ele podia sentir sua respiração, o hálito refrescante de hortelã e seu perfume de baunilha. Sua respiração estava descompassada, mas os lábios carnudos e vermelhos dela estavam a poucos centímetros dos seus. Ele não conseguiu mais esperar.

                - Qual o seu nome? – ela pergunta, antes que ele a beije.

                - D-Draco – responde, confuso. – Draco Malfoy.

                Ela se afasta, olhando-o misteriosamente e sorrindo logo depois.

                - Malfoy. É bom saber. – ela abre um pouco mais o seu sorriso. – Acho que você não vai esquecer o meu rosto.

                Então ela andou até a mesa de bebidas e encheu dos copos de Smirnoff. Bebeu os dois.

                - Espera... – ele começa a dizer, mas ela já havia colocado os copos novamente na bancada e caminhava para a saída, deixando Malfoy só.

                Draco passou as mãos nos cabelos. Quem era aquela garota? Como tinha feito aquilo com ele? Deixando-o desarmado, vulnerável. Mas que bela mulher ela era... Nunca tinha visto tão bela.

                Aqueles olhos verdes e brilhantes, os cabelos ondulados e castanhos, as diversas curvas, era impossível não sentir nada. Nem um pingo de desejo, nem uma chama de cobiça.
Ele não esqueceria mais seu rosto.



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