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19 maio 2015

BT: Wicked (Katherine)

Hey! Aqui está sua betagem, e, eu devo acrescentar que não houveram muitos erros. Um espaço a mais aqui, outra virgula faltando ali, mas nada de mais.

 Capitulo:
   Meia-Noite. Meu relógio de pulso bipou alertando, ruas vagas e pessoas sonolentas. A fria cidade de Nova York estava cheia, mas ninguém me notaria ali. As luzes dos prédios estavam mais vivas daqui de cima, eu podia ver boa parte da cidade. Quando abaixava a cabeça, conseguia ver as águas do Rio East percorrerem por debaixo dos meus pés. elas corriam depressa, mas calmas como sempre.
    Eu queria achar em meio às luzes dos prédios ou das águas do rio, um motivo para continuar, parece que todo este tempo a esperança que havia dentro de mim era apenas algo inválido. Tristeza já não era a minha feição, eu aparentava estar deprimido, depressivo, solitário, a quanto tempo não dou um sorriso? Não sei quando tudo isso teve inicio e eu nunca parei pra ver a mudança, apenas aconteceu. Os dias pareciam os mesmos, mas algo dentro de mim acontecia, algo que eu não sabia de onde veio, o que era ou que estava fazendo, apenas doía. Doía muito.
Já era a terceira vez que eu venho a esta ponte e eu não sei o que me fez não pular nas outras vezes. Talvez fosse algo egoísta tentar me matar, não penso nos problemas que minha família e os poucos amigos que tenho podiam ter, infelizmente – ou felizmente – eles se importam comigo. 
     Não há nada certo, e não há nada errado. Eu simplesmente não sei o que há com o mundo, é muita dor, muito sofrimento. Eu deveria ser como os outros garotos da minha idade, praticar esporte, jogar video game, correr atras de meninas, ser popular, mas algo me impede. Eu preciso de ajuda.
     Eram raras as vezes em que eu via a noite cheia de estrelas, as nuvens resolveram deixá-las ocupando o céu. O céu, aquela imencidade azul escura, era a única coisa que poderia me salvar desse mundo cheio de ódio, e é para lá que eu espero ir. Fechei os olhos e senti a brisa em meu rosto, o vento bagunçava o meu cabelo e eu tremia enquanto sentia o sangue em minhas veias passerem como carros de corrida furiosos. 
     Levantei, abrindo os olhos, e fiquei em pé na viga que fazia parte da estrutura da ponte, olhei para baixo, fechei os pulsos e soltei um suspiro. Eu não conseguia. Por que estava fazendo aquilo? Por não estava? 
     Senti os sinas de que lágrimas estavam por vim, desci da viga e peguei minha mochila, coloquei nas costas e montei na minha bicicleta. Mais uma vez fracassei. 
Kisses,

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